sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Ódio ou Amor? - Capítulo 26

          Já era a milésima vez que estava pensando em ir nessa casa de campo atrás de Justin. Precisava reparar o erro que fiz. Mas não queria ir. Pensei.. Pensei.. Pensei.. Até chegar há uma conclusão.

          Liguei para Pattie peguntando se ela podia ficar com Jully, porém fingisse que era apenas o que sempre foi pra ela. Ela perguntara o por que para isso e eu apenas disse que tinha que correr atrás da minha felicidade. E então assim fez. Para não levantar suspeitas, a empregada buscaria ela na escolinha e levará para casa dela.
         Peguei algumas coisas sem perder tempo e logo em seguida sai com meu carro com destino à aquele lugar. [...]
         Estacionei em frente ao portão com uma incerteza enorme na mente..
         "Entro ou não entro?" -Pensei.
         Decidi entrar, mas antes chamei o segurança que estava ali, mas no início foi difícil o convencer de me deixar entrar. Com muita insistência eu consegui. Deixei meu carro ali fora mesmo, não queria que ele me visse logo naquele instante. 
         Dei longos passos até chegar à casa ali em frente. Estava tudo diferente desde a última vez que eu visitara este lugar. Entro na casa e tiro os saltos ficando apenas descalça, não queria nenhum barulho. O único barulho existente ali comigo era o som de minha respiração. 
        Andava cada canto daquela casa e não encontrava Justin ali presente. foi então que me decidi subir as escadas. Subi na esperança de encontrá-lo em um dos quartos. Abro a primeira porta, nada. Segunda, nada também. Terceira, também nada... Já estava quase desistindo quando decidi comer algo, eu estava com fome, então desci. [...] 
        Lá vai eu ver aquelas duas ultimas portas que aviam sobrado daquele corredor gigantesco. Entrei em uma delas e finalmente o achei. Estava dormindo que nem um anjo, suas olheiras eram visíveis, sua expressão ardente que marcava seu rosto mostrara o quão difícil foram esses dias. Sentei-me na cabeceira da cama passando uma de minhas mãos em seu cabelo. E depois pelo seu rosto.

   

      Sua pele continuara macia desde sempre. Soltei um suspiro longo, tão longo quanto a respiração pesada de Justin. Por um momento achei que iria acordar, mas não. Fiquei ali por um longo tempo, até quando decido-me ir embora. Desisti de falar com ele. Dei um beijo em seu rosto meio demorado e levantei, indo em direção à frente da casa. 
        A minha vontade de ir embora estava em falta, descia lentamente as escadas até chegar a porta. Vejo que estava chovendo. Sai correndo de dentro daquela casa até meu carro. 

    

       Conforme chegava perto do carro a chuva ia aumentando. [...]

               Alice mode Off*
         Justin mode On*

       [...] Estava em uma cama do hospital, debilitado. Não conseguia ao menos falar, era como se minhas forças não existissem no momento. Eu não conseguia enxergar, só via vultos e mais vultos. Queria me levantar dali, estava tentando se mexer naquele curto espaço que tinha, mas a tentativa foi falha, senti algo ser aplicado em minha veia e logo, logo adormecer. [...] Eu me via deitado com uma expressão nada boa, estava pálido, minha olheiras eram visíveis, como eu saí de meu próprio corpo? Estava quieto naquele canto do quarto observando tudo e todos que estavam ali. Escuto uma máquina apitar e ao mesmo tempo via Alice desesperada chorando, eu escutava ela gritar-me, dizendo-me para não ir embora. Espera, eu estou morrendo? Cheguei perto dela abraçando-a, mas eu atravessei seu corpo. Eu morri? Vi médicos e enfermeiras entrarem naquele quarto e um dos médicos estava com dois objetos, um em cada mão, não conseguia ver naquele momento. Ele encostava em meu corpo e eu dava impulso pra cima, na primeira vez nada, na segunda também, mas na terceira eu me sinto sendo puxado para dentro de meu próprio corpo e não vi mais nada. Apenas senti a tristeza e a calma daquele lugar e em seguida de um beijo no rosto, um tanto demorado eu digo. [...] 
       Acordei imediatamente após ouvir um trovão, me assustei, confesso. Levantei-me e dei longos passos até a janela. Ao observar aquela vista escura que aquela paisagem retratava, me arrepiava. O tempo que estava, deduzia como estava sendo meu sonho. 
      Passava meus olhos a cada canto daquele lugar até enxergar um carro.. Um carro.. ESPERA, eu poderia reconhecer aquele carro de qualquer lugar, era o de Alice. Sai em disparada de dentro da casa, correndo naquela chuva atrás dela. Se ela veio aqui, foi por algum motivo e eu não deixaria escapar essa oportunidade. 
     Cheguei no carro e tentei abrir aquelas portas, mas estavam fechadas e ela dormindo dentro do carro. Bati várias vezes no vidro, mas ela não acordava de jeito nenhum, quebrei o vidro fazendo-a acordar de susto. O alarme apitava e então ela desligou e chamei-a para ir dentro de casa. Ela já estava ensopada, digamos que pegaria uma gripe depois. [...]
     Já estávamos trocados e banho tomado, fui à cozinha preparar um chocolate quente para ela e procurar um remédio. Entreguei para ela que se encontrava no meio das cobertas na sala assistindo, ela sentou ao pegar o remédio e o chocolate quente.
     Justin: Achei que havia me esquecido. -Puxei assunto.
     Alice: Não pudi te esquecer.
     Justin: Como não podê?
     Alice: Você esquece de como respirar?
     Justin: Não.
     Alice: Você esquece de como andar?
     Justin: Não.
     Alice: Você esquece de como, sei lá, falar?
     Justin: Claro que não.
     Alice: É isso, eu não esqueço de como te amar, porque pra mim te amar é assim como respirar, andar, falar. Te amar é algo necessário.
     Justin: Se me amasse tanto como diz, não sumiria, não me enganaria se passando por outra pessoa e se tornando minha amiga. 
     Vi que ela abaixou a cabeça e ficamos em silêncio por alguns minutos. 
     Justin: Desculpa, não queria jogar na sua cara.
     Alice: Mas foi o que aconteceu, certo? 
     Fiz um sinal de sim mexendo minha cabeça.
     Alice: Então não tem por quê ficar se desculpando. 
     Justin: Por que foi embora? 
     Alice: Quem foi embora, primeiro, foi você.
     Me calei diante daquela resposta de novo.
     Justin: Na turnê, liguei para Mike e ele havia me dito que você fugiu. Por que fizera isto Alice? 
     Alice: Uma garota grávida, do garoto que seu pai jamais aceitou que fosse namorado dessa garota, contar ao seu pai que estaria grávida, o que seria delas? Da garota e do bebê? 
     E mais uma vez permaneci calado. Estava sem argumentos para isso tudo.
     Justin: Mas prometemos passar por tudo e todos JUNTOS.
     Alice: Você prometeu não usar drogas.
     Outro silêncio invadiu aquele local. Esta última frase doeu muito em mim.
     Justin: E Jully, está com quem?
     Alice: Não precisa se preocupar com ela agora, só porque descobriu que é sua filha.
     Justin: Sempre me preocupei, mas não sabia que era ela. Sempre te procurei e não achei. Sempre fui atrás de você, sempre. 
     Ambos nos calamos por um longo tempo, até que então decidi falar.
     Justin: Olha Alice, sei que errei, fui uma pessoa horrível nesses últimos 4 anos. Queria tentar recomeçar de novo, recomeçar o "nós" que existia antes. Formar uma família. Eu ainda te amo, sempre te amei, amo a nossa filha. Quer ser minha de novo? 
     Alice: ...........................

     Mais um capítulo pronto pra vocês. O fim está próximo de acontecer. 
     Será que Alice aceita ser do Justin de novo? Formarem uma família? 
     Só no próximo capítulo u_u 
     Créditos e mais créditos para a Grazy e Evenny por me dar uma mãzinha com o capítulo. >< 
     Quero comentários no capítulo, é sempre bom saber que vocês gostam da minha escrita. Os comentários me estimulam à escrever.
     "Com 19 anos, Justin Drew Bieber, iria unir sua vida com outra jovem donzela, mas não tanto donzela como diziam por ai." -Lifes Opposite. 
     "Lifes Opposite" Nova IB, vou postar alguns trechos nos finais dos capítulos. 
     Vou deixar vocês com gostinho de quero mais. KKKKKK
     Leitoras novas, sejam bem-vindas.
     SwagKisses <33
    
     Divulgando: http://iimaginebeliieber-br.blogspot.com.br/

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